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Tradição...
Burow Mai/Jun – 2011
Graça e Paz do Senhor !
Burkina Faso não é um pais que persegue missionários , não existe policiais vigiando nosso culto e todos aqui tem liberdade para pregar o evangelho não importa onde. Por não haver uma boa comunicação alguns irmão pensaram estava havendo um perseguição contra os cristãos. É verdade que o Presidente entrou em vários conflitos com seus militares que reclamavam aumento de salário e coisas desse tipo, os professores , doutores e comerciantes seguiram os militares nas passeatas pelas ruas da Capital reivindicando abaixo de preços e aumento salarial. Ate onde sabemos nem missionário foi preso ou sofreu perseguição durante esse período, graças a Deus e mesmo que isso acontece-se seria um privilegio para seus enviados sofrerem por amor a Cristo.
YERO TETANTO FUGIR DA TRADIÇAO. Ser um fulani é viver um vida simulada pelo poder do PULAAKU (forma e filosofia de vida fulani). O pulaaku dita as regras de como você deve-se comportar na cultura, uma das regras e não demonstrar sentimento ou necessidades significa que mesmo se o individuo sentir dor ele não pode dizer aiiiiiiii!!!!! Se tiver fome mesmo tendo um prato de comida na sua frente ele deve dizer que esta cheio e farto negando a si mesmo o prazer de uma boa comida.
Há dois meses Yero começou a vim a nossas reuniões dominicais, vindo de uma cidade vizinha de burow a mais de 15 anos ele e seu pai adotivo moram aqui. Juntos cavamos um poço para regar as plantas e alimentar os animais, essa atividade muito nos aproximou e tornou forte as convicções de Yero com respeito a sua vida dentro da tradição. Ele vive como Boiadeiro todos os dias atrás das vaca e cabras que foram confiada a seu pai que a ate duas semanas estava vivo e como um forte seguidor da tradição recusou ajuda quando pedimos para ele ser levado ao medico. Sempre que chega a vez de Yero pedir oração no culto ele coloca diante de Deus a sua esposa que desde o casamento não aceitou morar com ele. Faz parte do casamento fulani a mulher deixar o marido após o casamento e ficar com a família, segundo o pulaaku o homem não pode mostrar-se fraco(sentimento) dizendo que precisa de sua dela para cozinhar, cuidar da casa e suprir suas necessidades como homem. Com o passar do tempo o fulani que seguiu essa tradição esta se abrindo para compartilhar e aceitar ajuda nem que seja dos seguidores de Jesus. Vejo que quando temos um relacionamento fundamentado na graça e não no interesse fica mais fácil para auxiliar pessoas como Yero saírem da fraca tradição que por anos lhe aprisiona.
O Desenvolvimento do nosso aluno da escola de verão tem sido rápido e gratificante , ele mesmo tem sido uma amostra para as demais crianças fulanis que se pode aprender a ler na própria língua sem deixar a família. (como os talibes fazem indo para longe de casa dizendo que estudarão o alcorão) Orem pela vida dele e de sua família que provavelmente se mudara para um outro campo durante a época de chuva, que todo ensinamento Bíblico possa brotar em seu coração e o conduza a vida eterna.
Termino agradecendo por todos que estiveram nos apoiando em oração durante o verão que foi longo e quente, louvado seja a Deus que começou enviar as primeiras chuvas para os camponeses poderem começar a preparar a terra para o plantio. Sem a cobertura vinda do Brasil seria muito difícil conseguir permanecer no propósito de discipular os povos e ver igrejas plantadas nessa região.
No amor Daquele que jurou por si mesmo que abençoaria todos os povos da terra Hb. 6:13 b
Cristiano e Elimércia