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terça-feira, 26 de junho de 2012
OS ESPALHADOS ,
Nômades em busca de um territórioPopulações urbanas em crescimento, nações poderosas, e tribos rivais, ameaçam a liberdade do mais numeroso povo nômade do mundo.
Nômades, orgulhosos, muçulmanos, pastores de gado, África Ocidental, são algumas palavras que definem um povo extremamente espalhado e complicado.
Os fulanis são o maior grupo nômade do mundo, espalhados por dezenas de países da África centro-ocidental. Alguns são encontrados em países distantes como por exemplo Etiópia e Sudão. Um povo altivo, de pastores que se orgulha de manter o pulaaku. Pulaaku? Na sociedade asiática é o mesmo que perder a postura, aquilo que nós ocidentais chamamos de estoicismo. Um fulani perde o pulaaku quando demonstra sentir alegria, raiva, forte emoção ou mesmo dor.
Espalhados como estão, os fulanis precisam manter os vínculos tribais: O Fulfulde, uma família de línguas e dialetos similares, a atração pelo gado e uma identidade cultural comum.
Os fulanis são o maior grupo nômade do mundo, espalhados por dezenas de países da África centro-ocidental. Alguns são encontrados em países distantes como por exemplo Etiópia e Sudão. Um povo altivo, de pastores que se orgulha de manter o pulaaku. Pulaaku? Na sociedade asiática é o mesmo que perder a postura, aquilo que nós ocidentais chamamos de estoicismo. Um fulani perde o pulaaku quando demonstra sentir alegria, raiva, forte emoção ou mesmo dor.
Espalhados como estão, os fulanis precisam manter os vínculos tribais: O Fulfulde, uma família de línguas e dialetos similares, a atração pelo gado e uma identidade cultural comum.
Criadores, Fazendeiros e citadinos
A sociedade fulani se divide em três grandes grupos. Em primeiro lugar o fulani entende que os criadores nômades de gado são a classe mais nobre, preservando o tipo de vida tradicional. Durante séculos vagaram livremente pelas vastidões da África Ocidental.
Hoje em dia as limitações das fronteiras ameaça acabar com esta liberdade ampla que possuem os fulanis, de se deslocarem livremente, em busca de melhores pastagens. Seu gado é valioso, e propriedade tributável para os governos da região, de modo que agora os fulanis se sentem impedidos de cruzar fronteiras com o gado. Este fato, somado a uma crescente população urbana e à maior necessidade de uso da terra para a agricultura, restringe cada vez mais a disponibilidade de terras para o gado.
Em segundo lugar existem os fulanis que foram obrigados a se fixar, tentando sobreviver da agricultura. E em terceiro, os moradores das cidades. Somente nas cidades e nas grandes fazendas é que os fulanis são acessíveis aos missionários.
A sociedade fulani se divide em três grandes grupos. Em primeiro lugar o fulani entende que os criadores nômades de gado são a classe mais nobre, preservando o tipo de vida tradicional. Durante séculos vagaram livremente pelas vastidões da África Ocidental.
Hoje em dia as limitações das fronteiras ameaça acabar com esta liberdade ampla que possuem os fulanis, de se deslocarem livremente, em busca de melhores pastagens. Seu gado é valioso, e propriedade tributável para os governos da região, de modo que agora os fulanis se sentem impedidos de cruzar fronteiras com o gado. Este fato, somado a uma crescente população urbana e à maior necessidade de uso da terra para a agricultura, restringe cada vez mais a disponibilidade de terras para o gado.
Em segundo lugar existem os fulanis que foram obrigados a se fixar, tentando sobreviver da agricultura. E em terceiro, os moradores das cidades. Somente nas cidades e nas grandes fazendas é que os fulanis são acessíveis aos missionários.
Dados Estatísticos | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
Alfabetização: | Moderada à baixa. |
Alimentação: | Arroz, milho, inhame, Sorgo, grãos. Alto consumo de vegetais, baixo de carnes. |
Artes: | *** |
Estrutura Familiar: | Poligamia; casamentos entre parentes. |
Fonte de Renda: | Culturas de sobrevivência (algodão, comércio de gado, laticínios). |
Idioma: | Pulaar, Fulfulde |
Igreja: | *** |
População: | De 14 a 18 milhões. |
Recreação: | Folclore, cerimônias de Agricultura, festivais muçulmanos. |
Religião: | Muçulmanos sunitas |
Saúde: | Água de má qualidade, nutrição e higiene deficientes. Carência de veterinários. Tradução autorizada por Adopt-A-People Clearinghouse - www.adopt-a-people.com |
sábado, 23 de junho de 2012
AFRICA VISTA NO TACACA....
A língua adormece e o lábio
treme levemente. É desta forma que a velha receita indígena manifesta a sua
magia: entorpecendo o céu da boca. Faça a experiência de qualquer uma das
especialidades culinárias famosas do Pará e você vai ver que a comida é comida
de índio»
O que senti quando tomei o
Tacacá pode ser resumido na frase acima, fiquei animado quando vi a cuia que é
servido a comida típica. Pensei até que fosse Nyiiri (comida típica fulani) com
certeza um fulani diria goonga (sig.verdade) quando provasse
do Tacacá. Cenas como essa que vivi na saída de um culto aqui fazem bem para minha alma, na verdade é
mais saudade de Burkina Faso. É bom estar no Pará e vermos o quanto nosso País
é diversificado, acho que o tempo passa mais rápido quando estamos adaptados ao
meio ambiente que vivemos.
Amigos deste ministério, esse
mês dei inicio (Cristiano) aos exames do check-up de saúde que devem ser feito quando
estamos no Brasil, como moramos num país de clima de risco (o segundo mais
pobre da terra) é aconselhável sempre que possível. Estejam orando por todo
esse processo que não é fácil, os médicos arregalam os olhos quando digo que
venho de Burkina Faso e logo passam aquelas folhinhas verdes de requisição de
exames. Graças a Deus de saúde estou bem, todavia só após os exames médicos
poderei confirmar isso melhor aos irmãos.
Uma vitória esse mês foi a
solicitação que fiz do novo cartão com o chip, quem tem conta no Bradesco sabe
que os cartões antigos foram substituídos pelo novo modelo, ai ai ai... com
isso tive que correr atrás do meu também, em Fortaleza fiz o pedido e nada do
cartão chegar. Só agora aqui em Belém é que o cartão chegou, fiquei dois meses
esperando, se o cartão não chegasse teria que me deslocar até Fortaleza gastar
com passagens só para resolver esse problema antes do retorno para Burkina
Faso. Falando disso nossa data de retorno esta certa para o dia 15 de Novembro,
entramos com o pedido de visto para o Mali, país vizinho de Burkina onde saímos
lembram? Aos indivíduos da embaixada que erraram a data do visto e em vez de
dar o visto para dia 15 de Novembro deram para Setembro, não poderia deixar de
escrever essa aqui na carta pois o papel esta do lado do computador. Orem para
que tudo saia bem nessa segunda requisição de visto, sem o visto de passagem
não podemos chegar em Burkina.
Começamos auxiliar os candidatos
a missão da igreja, são Jovens que se sentem chamados pelo Senhor para
trabalharem com missões. Graças a Deus eles estão tendo o suporte da secretaria
de missões de Icoaraci, orem para que os mesmo venham servir ao Senhnor e
glorifica-lo com suas vidas seja aqui ou mais além.
Motivos de Oraçao:
1- Orem pela saúde de Elimercia
2- Agradeça a Deus por tudo que ele tem feito por nossas vidas
aqui no Brasil.
3- Por nossos DVds que estão sendo feito com o proposito de
levantarmos o dinheiro suficiente para a compra do carro.
4- Orem tambem pela vida dos fulanis da igreja em Burow são
eles: Amadou, Yero , Adama, Hamadoum e Mamoudou que o Senhor mantenha eles
firmes apesar das dificuldades que enfrentam nesse tempo de seca e falta de
alimento para os animais.
No amor Daquele que Jurou abençoar
todos os povos da terra ... Hb ¨6:13 b
Cristiano Carneiro e Elimercia
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