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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Enterro solitário, lembrando dos que sofrem.


      Quando Adama 'deu sua cabeça' a Cristo(aceitou Jesus) foi radicalmente transformado, seu único temor era o dia de sua morte. Como líder mulçumano em sua comunidade tinha o costume de participar de enterro de amigos e parentes pois um dia seria a sua vez. Para um fulani não ter uma cerimônia fúnebre é o mesmo que ir direto para o inferno, nela o Iman líder religioso deve através de orações e sacrificios enviar a alma para o paraíso se ele tiver sido um bom mulçumano.  

      Expliquei que segundo a Bíblia o Homem retorna ao pó e sua alma voa para os braços do Criador, palavras que creio eu aliviaram seus temores quanto ao dia de sua morte. Novembro de 2008, depois de haver sofrido de câncer de próstata não suportou e numa madrugada solitária faleceu dentro de sua casa de palha. Nesse momento seu filho foi procurar pessoas para cavar a cova e enterrar Adama, mas por causa de sua fé em Cristo eles não queriam enterrá-lo. Com o corpo do pai numa carroça ele saiu desesperado em busca de alguém que se prontificasse ajudá-lo. Eu estava no Brasil e os demais missionários apesar de tocados por não falarem a língua tribal pouco puderam fazer por esse novo convertido que mesmo depois de morto ainda sofreu perseguição. Usumana, filho de Adama, conseguiu em uma outra localidade dois fulanis que aceitaram enterrar seu pai e terminarem sua última noite solitária em Burkina.                         

Um abraço da igreja que sofre.
Cristiano e Elimercia 

1 comentários:

Felipe Carneiro. disse...

Tremendo e impactante. Espero que mesmo aqui no Brasil possamos contribuir convosco e não fazermos como alguns que com palavras se comprometeram e com atitudes viraram as costas, estamos aqui pra sermos um em Jesus Cristo. Abraço!

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